Como parcelar MEI atrasado: passo a passo
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O que é MEI vai muito além de um simples registro. Cada vez mais brasileiros têm recorrido a essa modalidade para formalizar pequenos negócios e garantir direitos como aposentadoria e emissão de nota fiscal. De quem vende doces a quem oferece serviços técnicos, o MEI se tornou a porta de entrada para o empreendedorismo no país. Quer entender como ele funciona e descobrir se vale a pena para você? Então continue a leitura e saiba tudo sobre essa forma prática de empreender com segurança.
Para ser MEI, é preciso ter mais de 18 anos ou ser menor legalmente emancipado. O MEI foi criado para facilitar a formalização de profissionais autônomos e pequenos empreendedores. Quem trabalha por conta, vende doces, faz consertos ou presta serviços pode se enquadrar, desde que a atividade esteja na lista de ocupações permitidas pelo governo. No site oficial do MEI é possível consultar se sua atividade (como manicure, eletricista, costureira ou mecânico) está liberada. Não podem ser MEI servidores públicos em atividade e só é permitido abrir CNPJ se ainda não participar de outra empresa.
Algumas profissões, como médicos, advogados ou engenheiros, não entram na categoria MEI, pois exigem regulamentação própria. Também não é possível realizar sociedade: o MEI só pode ter um funcionário registrado. O faturamento anual deve respeitar o teto do MEI. Sempre vale verificar a lista de atividades, já que ela é atualizada periodicamente.
Ao abrir um MEI, é necessário pagar uma taxa mensal fixa chamada DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional), que inclui a contribuição para o INSS e impostos municipais ou estaduais, conforme o tipo de atividade. Não há cobrança de outros impostos federais, o que deixa a vida do pequeno empreendedor mais leve.
Além do pagamento do DAS, o MEI deve fazer uma declaração anual de faturamento, informando quanto ganhou no ano passado. Também é importante manter as vendas e despesas anotadas, mesmo que num caderno simples, para evitar problemas na declaração. Caso tenha empregado, precisa cuidar do registro e dos direitos do funcionário.
O cumprimento dessas obrigações garante benefícios como aposentadoria, auxílio-doença e acesso a crédito. Por isso, manter tudo em dia é fundamental para aproveitar as vantagens de ser MEI.
Ser MEI traz vantagens como acesso facilitado a aposentadoria e benefícios do INSS, podendo contar até com auxílio-maternidade ou auxílio-doença. O pequeno empreendedor também pode emitir nota fiscal e vender para empresas, o que amplia as oportunidades de negócio. Ter CNPJ abre portas para crédito com condições melhores em bancos e para parcerias.
O MEI enfrenta alguns limites no dia a dia: só pode ter um funcionário registrado, não pode ser sócio em outra empresa e precisa respeitar o teto de faturamento anual. Algumas atividades não são permitidas no MEI, e o crescimento do negócio pode exigir a migração para outra categoria. Mesmo assim, manter a formalidade é importante para garantir os direitos e não ter problemas com impostos.
Ser MEI pode ser uma solução simples para formalizar o trabalho, garantir benefícios e crescer de forma segura. Ao conhecer os custos, limitações e vantagens, é possível planejar cada passo do seu negócio sem surpresas. Avalie sua atividade, fique atento aos limites e aproveite as oportunidades que o MEI oferece para quem quer empreender de maneira prática no Brasil.
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