O consórcio é uma modalidade muito interessante para adquirir um bem, seja um imóvel, um veículo ou outras necessidades, como até próteses e serviços, por exemplo.
Ao contrário do que se costuma dizer, o consórcio não é um financiamento e também não é uma forma de investimento. Ele funciona de forma parecida a um financiamento e possibilita o investimento, ao possibilitar a aquisição de um imóvel, por exemplo.
Em termos gerais, o consórcio é uma forma de poupar dinheiro e conseguir uma carta de crédito por meio de uma união de pessoas, sejam elas físicas ou jurídicas, que se dividem em grupo e pagam uma parcela por mês, tendo a possibilidade de dar lances em cada etapa. O objetivo desse grupo é ser contemplado com a carta de crédito com a finalidade de adquirir um bem, seja ele um imóvel, um carro ou até serviços.
Para formar esse grupo é necessário que exista uma administradora autorizada e fiscalizada pelo Banco Central do Brasil. Essa administradora de consórcios organiza o consórcio, agenda os sorteios e efetiva todas as etapas necessárias do grupo. Justamente por isso, há a cobrança de uma taxa administrativa que é aplicada nas parcelas.
O principal motivo que desperta o interesse e move interessados na aquisição de uma carta a efetivarem o consórcio é a ausência de juros. Isso é uma realidade. No entanto, é preciso avaliar qual o valor da taxa administrativa, para que não haja surpresas.
Uma grande confusão na hora de começar a pesquisar sobre consórcio, é compará-lo a um financiamento. Um consórcio não é um financiamento. E a grande diferença entre eles é com relação ao prazo que a pessoa está disposta a esperar para adquirir um bem.
Quem pretende adquirir um bem, como o sonho da casa própria, por exemplo, e não dispõe do dinheiro total para pagar à vista, tem duas opções principais: realizar um financiamento ou um consórcio.
As duas opções são válidas e o que te move a optar por um ou por outro é o valor final da aplicação do seu dinheiro. A primeira etapa é avaliar qual será o valor total no fim do financiamento e no fim do consórcio. Embora o consórcio não tenha taxa de juros, há uma taxa administrativa. Assim como o financiamento não possui taxa administrativa, mas possui taxa de juros. Dessa forma, é importante considerar o valor final e averiguar qual a opção mais vantajosa para você.
Outro fator importantíssimo é com relação ao período que você está disposto a esperar para tornar seu sonho uma realidade. Ou seja, quanto eu posso esperar para adquirir uma casa, por exemplo.
Se você tem pressa para se mudar, a melhor opção é um investimento. Já quem pode esperar 5, 10 anos para que isso aconteça, pode optar pelo consórcio e comprar o imóvel à vista, de forma bem mais barata. A não ser que você seja contemplado em sorteio ou tenha condições financeiras de dar lances e levar a carta de crédito. Se isso acontecer, o período para espera diminui e você pode receber a carta de crédito bem antes do tempo previsto.
Ao adquirir o consórcio, a primeira coisa a avaliar é o valor da carta de crédito que você precisa. Ou seja, qual o valor do bem que você vai investir? Pode ser uma carta de R$10.000 para aplicação de silicone, pode ser uma carta de R$50 mil para aquisição de veículo ou podem ser cartas de crédito em valores mais altos, para aquisição de imóvel. Há diversas opções de cartas de crédito, e ambas funcionam da mesma forma. Você adquire uma carta de crédito e começa a participar de um grupo, com vários cotistas que contribuem para o valor dessa carta. Mensalmente essa carta é sorteada, e alguém leva o crédito. Ao ser contemplado, você recebe o dinheiro e continua pagando as parcelas normalmente, até o fim do consórcio.
Ao receber o dinheiro da carta de crédito, o contemplado pode pagar seu bem à vista.
O grande ponto a ser avaliado com atenção é com relação ao valor da taxa administrativa. As administradoras têm liberdade para aplicar o valor da taxa. Dessa forma, é muito importante realizar uma boa pesquisa entre as administradoras antes de fechar o negócio diretamente.
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Bancos e Instituições administrativas podem realizar o consórcio. Para encontrar a melhor opção, o ideal é pesquisar. Para te ajudar, separamos algumas dicas que você precisa avaliar antes de fechar o seu negócio. Veja só:
1 – Qual o objetivo do Consórcio?
Não vale a pena contratar um consórcio pelo simples fato de acreditar que está aplicando seu dinheiro. Avalie o real objetivo de adquirir uma carta de crédito. É um imóvel? Um casamento? Um carro dos sonhos? Se não há um objetivo em mente, você não está tomando uma decisão sensata.
2 – Pesquise e compare as taxas administrativas
As administradoras são livres para aplicar um percentual de taxa. Por isso, cotar e comparar é fundamental para fazer o melhor negócio.
3 – Escolha uma administradora de confiança
Para fazer um bom negócio, é fundamental que a administradora seja aprovada pelo Banco Central. Avalie essa condição e aproveite para dar uma lida nos comentários do site Reclame Aqui! Procure referências sempre.
4 – Leia o contrato com atenção
Antes de assinar o contrato do seu consórcio, avalie se o que foi acordado verbalmente consta por escrito em folha timbrada. Confira todas as cláusulas do contrato e constate se realmente vale a pena. Confira as taxas de administração e reajustes anuais, como funciona em caso de desistências e inadimplência e como proceder em caso de dúvidas.
Seguindo estes passos, com certeza você está a um passo de realizar o seu grande sonho.
Vamos começar?
